Com pressa? Então aqui vai em poucas palavras:
- Especialistas peruanos confirmam que as múmias apreendidas no aeroporto Jorge Chávez e a mão tridáctila de Nasca não são autênticas, encerrando as suspeitas em torno do caso.
- As análises das peças apreendidas indicam que não se trata de múmias reais, mas sim construções anatômicas humanas feitas com ossos de animais unidos por cola sintética. Crânios de mamíferos quadrúpedes e ossos de aves foram usados para simular elementos anômalos.
- A mão com três dedos de Nasca, entregue ao Ministério da Cultura em 2019, é examinada e considerada falsa, composta por ossos humanos, algodão e cola.
- O Ministério Público do Peru não estabelece nenhuma relação entre as múmias apresentadas no México em setembro do ano passado e aquelas analisadas pelos especialistas peruanos.
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Especialistas do Ministério Público confirmaram que as múmias apreendidas no aeroporto Jorge Chávez não são reais, assim como a mão tridáctila (com três dedos) proveniente de Nasca, entregue ao Ministério da Cultura pelo Sr. Germán Ronceros, concluindo assim, as diversas suspeitas em cima do caso. Os resultados foram apresentados no site oficial do governo peruano no dia 12 de janeiro de 2024.
Afinal, o que eram as múmias?
Os estudos sobre as peças apreendidas em outubro de 2023 no aeroporto internacional Jorge Chávez, quando tentavam ser enviadas ao México a partir de Palpa – Nasca, indicam que não se trata de múmias reais. Em vez disso, são construções com formas anatômicas humanas feitas com ossos de animais unidos por cola sintética.
As figuras vestidas com indumentárias masculinas e femininas utilizam crânios de mamíferos quadrúpedes e ossos de aves para simular elementos anômalos. Para determinar se esses ossos são de animais da época pré-hispânica, outros estudos, como os de carbono 14, seriam necessários, afirmam os especialistas.
As análises e as conclusões
O arqueólogo forense do Instituto de Medicina Legal e Ciências Forenses de Lima do Ministério Público, Dr. Flavio Estrada Moreno, enfatizou que, após os estudos de radiografia, concluiu-se que as múmias apreendidas são falsas.
“Percebemos que o crânio é de um mamífero quadrúpede deste planeta, e o corpo é formado por restos ósseos de uma ave. Ou seja, eles montaram um boneco com essa aparência antropomorfa, com placas de metal, que dão a impressão de estarmos diante de elementos anômalos que não têm nada a ver com a história de nossas culturas pré-hispânicas”, disse o especialista em medicina legal.
Além disso, ele acrescentou que, após a comparação com ossos de animais, o tamanho do crânio é semelhante ao de um camélido comum em Nasca e em vários cemitérios do país.
Nas conclusões finais, explicou que esses bonecos, além de terem sido montados com ossos de animais (aves), estão unidos com cola sintética moderna. Portanto, não são da época pré-hispânica, descartando a presunção inicial de serem extraterrestres, uma nova espécie ou híbridos.
A mão com três dedos de Nasca, entregue por Germán Ronceros ao Ministério da Cultura em abril de 2019, também foi examinada e considerada falsa, pois é composta por ossos humanos, algodão e cola.
As múmias do México
Além dessas peças, vale lembrar das múmias apresentadas na Câmara dos Deputados no México em setembro do ano passado pelo ufólogo Jaime Maussan, relembre o caso:
Mesmo assim, o Ministério Público do Peru não relacionou as múmias apresentadas no México com essas que foram analisadas pelos especialistas do Peru.
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